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Diego Tardelli comemorando o segundo gol. Fonte: R7 |
No café da manhã de hoje (07/10) em Pequim o biscoito da sorte chinês
que o Dunga pegou deve mesmo ter vindo com uma mensagem do tipo: “Não importa o
tamanho da montanha, o sol sempre pode superá-la”.
Superstições a parte do nosso novo velho técnico, o que
se viu durante o jogo entre Brasil 2 e Argentina 0 foi mais ou menos nessa
linha profética. O brilho da nossa camisa amarela sobrepondo a estável montanha
da seleção argentina comandada por Messi, Di Maria e sua tropa. Contrariando as
apostas de milhões de olhinhos puxados e quiçá alguns milhões de brasileiros, a
nossa seleção ainda em reconstrução depois da derrota da Copa do Mundo do
Brasil venceu com mérito a Argentina vice campeã mundial – a mesma que perdeu a
final da Copa mas colocou água na cerveja da campeã Alemanha num recente
amistoso em Dusseldorf, vencendo-a por 4 a 2.
Diz a história que na Dinastia Ming (1368 a 1644) tinha um
exército de soldados composto por um milhão de chineses focados em vencer seus
inimigos a qualquer custo. Talvez tenha sido essa a força e a inspiração que os
nossos guerreiros tupiniquins usaram para vencer os argentinos e levantar pela
terceira vez consecutiva a taça do Super Clássico das Américas, que por sinal
era de chumbo e não daquela fina porcelana chinesa.
Os dois gols do samurai Diego Tardelli e o pênalti
perdido pelo Messi foram os pontos
épicos do espetáculo. Opa! Eu disse samurai?
Bem, samurai é japonês e não chinês. Mas cá pra nós, num jogo onde nosso
adversário foi mais made in China do que raça argentina, um samurai chinês com
careca de Buda indiano e que come pão de queijo mineiro não me parece ser tão
falso assim né!
Enfim, seja pela sorte do biscoitinho ou pelo talento dos
nossos jogadores, o povo brasileiro espera que os ares poluídos de Pequim possam
ter servido para alavancar o Brasil na longa caminhada que teremos até a Copa
do Mundo de 2018, na Rússia. Tomara que hoje, do Estádio Ninho do Pássaro, possa
ter renascido a nova seleção canarinho... Ou quem sabe, aquele velho e glorioso
império do futebol conhecido pelo mundo inteiro como a Dinastia Brasil.
DE DINASTIA MING A IMPÉRIO DO PÓ É SÓ UMA QUESTÃO DE VAIDADE. SE ESSA SELEÇÃO COMEÇAR A SE ACHAR COMO JÁ FAZEMOS DESDE 1994 VAMOS CONTINUAR A CAIR E SUBIR.
ResponderExcluirTEXTO MUITO BEM ESCRITO, PARABÉNS!!!!
Obrigado visitante! Abraços.
Excluir... como de resto, sempre um texto excelente... abs (Chico Andrade)
ResponderExcluirPartindo de um profissional da sua qualidade, só tenho a agradecer Chico! Abraços.
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